O artigo explora os desafios metodológicos na análise da metaficção nos videogames, propondo um diálogo entre a teoria literária e os estudos de games. O texto discute como a autorreferencialidade se manifesta nos jogos, enquanto elementos narrativos e mecânicos interagem com o jogador. A partir da pesquisa de propostas anteriores, destacam-se os desafios de construir metodologias que considerem as especificidades e complexidades de cada jogo, como regras, mecânicas e esquemas metaficcionais, sem desconsiderar contribuições de outras áreas. O artigo defende uma abordagem tanto metataxonômica, na qual os esquemas metaficcionais emergem a partir do corpus analisado, quanto contextual, na qual a metaficção pode ser compreendida como um ponto de partida para discussões sobre cultura e sociedade, contribuindo para consolidar os estudos de games como campo interdisciplinar.
This paper explores the methodological challenges in analyzing metafiction in video games, proposing a dialogue between literary theory and game studies. The text discusses how self-referentiality manifests itself in games, as narrative and mechanical elements interact with the player. Based on research into previous proposals, it highlights the challenges of building methodologies that consider the specificities and complexities of each game, such as rules, mechanics and metafictional schemes, without disregarding contributions from other areas. The article advocates a metataxonomic approach, where metafictional schemes emerge from the corpus analyzed, and a contextual one, where metafiction can be understood as a starting point for discussions about culture and society, contributing to consolidating games studies as an interdisciplinary field.
El artículo explora los retos metodológicos que plantea el análisis de la metaficción en los videojuegos, proponiendo un diálogo entre la teoría literaria y los estudios sobre juegos. El texto analiza cómo la autorreferencialidad se manifiesta en los juegos, a medida que elementos narrativos y mecánicos interactúan con el jugador. A partir de la investigación de propuestas anteriores, destaca los desafíos de construir metodologías que consideren las especificidades y complejidades de cada juego, como reglas, mecánicas y esquemas metaficcionales, sin despreciar las contribuciones de otras áreas. El artículo defiende un enfoque metataxonómico, donde los esquemas metaficcionales emergen del corpus analizado, y uno contextual, donde la metaficción puede ser entendida como punto de partida para discusiones sobre cultura y sociedad, ayudando a consolidar los estudios de juegos como un campo interdisciplinar.