O presente artigo tem o objetivo de discutir as relações de poder constituÃdas pelas experiências das interações sociais de feirantes jovens das feiras de Delmiro Gouveia e Ãgua Branca-Al. A pesquisa foi realizada sob o viés quali-quantitativo. Os dados foram obtidos através de pesquisa de campo, com as técnicas questionários e entrevistas semiestruturadas. A pesquisa demonstrou que os jovens feirantes se articulam nas figurações famÃlia, sÃtio/ pequenos municÃpios, escola e feiras como maneira de (re)construção dos seus modos de viver e trabalhar, reconhecendo, a partir das interdependências na vida social, que o indivÃduo amadurece pelas coações sociais que se modificam também com o desenrolar da história. Salienta-se que nessas figurações, esses jovens assemelham e distinguem-se na lida com a produção, comercialização e ritualização; bem como eles se veem nos espaços citadinos do consumo, venda e rituais festivos.