Tendo o rural e o urbano como polos integrados, eles formam, assim, o que Silva (1999) chama de “rurbanoâ€. Mesmo considerando as semelhanças e a continuidade entre o rural e o urbano, tais relações não excluem suas particularidades, não representam o fim do rural. Ao pegar a juventude como tema transversal nesta discussão sobre a ruralidade, é possÃvel vislumbrar a possibilidade dela não ser uma das responsáveis pelo esvaziamento do campo, por conta da busca de melhores condições de vida, que corresponda à s suas expectativas. A migração do jovem rural para a cidade não é um dado suficiente para se concluir que estes jovens não têm nenhuma perspectiva como rural, pois, o que acontece é uma busca por melhoria e qualidade de vida. Considerando todos esses fatores, o objetivo deste artigo é analisar os principais elementos que fortalecem na juventude rural de Rorainópolis o sentimento de pertença ao campo ou que a motiva se ausentar dele. O método utilizado é o de uma análise da relação estabelecida entre o campo e a cidade pelos jovens e a discussão a respeito dos desafios e perspectivas considerados pertinentes e decisivos na escolha dos jovens de continuar no lote ou migrar para a cidade.