O crescimento da zona metropolitana da Cidade do México teve três fases. A primeira ocorre a partir de uma disposição administrativa do Distrito Federal, no início dos anos 1960, que proíbe a criação de novos fracionamentos (desenvolvimentos urbanos imobiliários). A segunda tem lugar entre os anos 1970 e 1990, e supõe o crescimento compacto da zona metropolitana sobre terrenos públicos. Os agentes imobiliários são atores populares que vendem ilegalmente as terras públicas. A última corresponde aos últimos anos do século XX e primeiros deste século XXI, nos quais o crescimento deixa de ser contínuo e, diferentemente, aparece um novo urbanismo na periferia e uma assombrosa revalorização da mesma por parte de seus habitantes. Esses momentos supõem narrativas diferentes que trato de demonstrar neste texto. Elas vão da expulsão dos povoadores à periferia às políticas de formalização do urbanismo popular e, finalmente, às novas visões dos assentamentos da periferia como assentamentos autocentrados e autônomos.
The growth of the metropolitan area of Mexico City had three phases. The first occurred after an administrative dispositive from Federal District, in the beginning of the 1960s, forbidding the creation of new subdivisions (real estate urban developments). The second took place between 1970s and 1990s, and it supposes the compact growth of the metropolitan area over public grounds. The real estate agents are popular actors who illegally sell public terrains. The last phase corresponds to the last years of 20th Century and the beginning of 21th century, when growth becomes discontinuous and a new urbanism emerges at the suburbs, with an astonishing revaluation of it by its inhabitants. These movements demands different narratives, which I expose in this text. They unfold from the eviction of the villagers to the suburbs to the formalization of popular urbanism policies and, finally, to new visions of the suburban settlements as self-centred and autonomous settlements.
El crecimiento de la zona metropolitana ha tenido tres fases. La primera es la ocurre a partir de una disposición administrativa del Distrito Federal a inicios de los años sesenta que prohíbe la creación de nuevos fraccionamientos (desarrollos urbanos inmobiliarios). La segunda tiene lugar entre los años setenta y noventa que supone el crecimiento compacto de la zona metropolitana sobre terrenos públicos. Los agentes inmobiliarios son actores populares que venden ilegalmente las tierras públicas. La última corresponde a los últimos años del siglo XX y los primeros de este siglo XXI donde el crecimiento deja de ser continuo y en cambio aparece un nuevo urbanismo en la periferia y una asombrosa revaloración de la misma por parte de sus habitantes. Estos momentos suponen narrativas diferentes que trato de mostrar en este texto que van de la expulsión de pobladores a la periferia, a las políticas de formalización del urbanismo popular y finalmente a las nuevas visiones de los asentamientos de la periferia como asentamientos auto-centrados y autónomos.