Levantamento etnobotânico de espécies arbóreas no assentamento Tabuleiro Grande, Apodi, Rio Grande do Norte

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável

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ISSN: 1981-8203
Editor Chefe: Anderson Bruno Anacleto de Andrade
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Levantamento etnobotânico de espécies arbóreas no assentamento Tabuleiro Grande, Apodi, Rio Grande do Norte

Ano: 2017 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Mônica Costa Cordeiro, Rejane Tavares Botrel, Alan Cauê Holanda
Autor Correspondente: Mônica Costa Cordeiro | monicacosta1203@gmail.com

Palavras-chave: Conhecimento popular; Recursos florestais; Valor de uso.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se realizar um levantamento etnobotânico no Projeto de Assentamento Tabuleiro Grande, localizado em Apodi, Rio Grande do Norte, contribuindo para o resgate do conhecimento popular discutindo as implicações do uso da vegetação arbórea na conservação dos recursos florestais. A condução do estudo foi por meio da observação direta e entrevistas semiestruturadas (21 entrevistas). Para análise dos dados foram feitas abordagens qualitativas (acesso a informações subjetivas) e quantitativas (Valor de Uso; índices de diversidade de Shannon e de equabilidade de Pielou). Foram mencionadas no levantamento 57 espécies arbóreas, entre nativas e exóticas, distribuídas em 26 famílias e enquadradas nas seguintes categorias de uso: Madeira (móveis e construção), Medicina/Higiene, Apicultura, Lenha, Veterinária Popular, Forragem, Alimentação Humana e Outros. Com os resultados obtidos, conclui-se que a comunidade estudada possui conhecimento sobre um grande número de espécies arbóreas. No entanto, no que diz respeito a “uso”, poucas espécies são, de fato, utilizadas. De forma geral, o conhecimento popular na comunidade está mantido com uma pequena parcela dos entrevistados e não é repassado, tendendo a tornar-se cada vez mais escasso.