The Limits Of Multiculturalism In Japan: In Defense Of Interculturalism And Nomadic Assemblage

Ponto Urbe

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ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

The Limits Of Multiculturalism In Japan: In Defense Of Interculturalism And Nomadic Assemblage

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 16
Autores: Rafael Munia
Autor Correspondente: Rafael Munia | pontourbe@usp.br

Palavras-chave: Multiculturalismo, Tolerância, Diferença, Homogeneidade, Japonesidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Dada as recentes políticas de internacionalização ocorrendo no Japão, pode-se ter a impressão de que o país está entrando na era do multiculturalismo, movendo para longe de sua ideologia de homogeneidade.Porém, este estudo mostra que o que vem sido produzido por meio desses discursos é a mesma ideologia da homogeneidade, agora adornado com uma fachada de tolerância pós moderna. Sendo assim, o que poderia servir como uma abertura para a subversãode noções rígidas e essencialistas de identidade nacional no Japão acaba sendo neutralizado a medidade que é subsumido em um discurso de tolerância à diversidade que age de forma a prevenir qualquer interação criativa com a diferença. Este artigo argumenta que a miséria simbólica causada pelas politicas educacionais, junto com uma cultura de tolerância multicultural, está intrinsicamente conectada com a passagem de uma sociedade disciplinar para uma sociedade do controle digna de outros países neo-liberais.



Resumo Inglês:

As part of a global trend, Japan seems to begin embracing the discourse of multiculturalism in what could be taken as a departure from the ideology of homogeneity. However, looking closer at the Japanese case, we can see the waysit has promoted the same hegemonic ideology of homogeneity with a post-modern veil of tolerance. Thus, what could serve as a subversion to the rigid and essentialized notion of national identity in Japan isneutralized under the discourse of tolerance without any need for anti-immigration policies, as Japan seems to move from a disciplinary society to a society of control characteristic of the neo-liberal countries. Throughout this article it is argued that the symbolic misery instituted through the schools’ curriculums, together with a culture of tolerance, acts in ways to prevent any creative interaction with difference, further solidifying rigid notions of Japaneseness and neutralizing possible nomadic assemblages to take place.