Este trabalho consistiu em um estudo de caso de linha de instabilidade amazônica, primeiramente feito através de dados observados disponíveis e simulações numéricas. Foram realizadas simulações homogêneas utilizando-se o modelo atmosférico de mesoescala BRAMS. Tais simulações foram processadas com o intuito de avaliar a importância do cisalhamento direcional e da intensidade do vento, ambos na vertical. Observou-se que as simulações foram bastante sensíveis às alterações implementadas nos perfis de vento que inicializaram o modelo. No caso simulado, em que não se observou cisalhamento, inclusive direcional, o sistema que surgiu foi composto por uma célula com menos profundidade, de curta duração e estacionária. No caso em que se observou cisalhamento moderado em baixos e médios níveis (jato de baixos níveis), a simulação ficou muito próxima do caso controle, em que teve a linha de instabilidade bem formada. E no caso com cisalhamento direcional no perfil do vento bastante pronunciado, formaram-se camadas de nuvens que cobriram uma área extensa.