Devido ao meu interesse pela temática do idoso, surgido desde a época em que participei de um projeto de pesquisa chamado O Morro conta sua história, venho neste artigo levantar questionamentos quanto à definição estritamente cronológica e imóvel da conceituação desta palavra e, a partir disso, estabelecer um diálogo com o livro A varanda do frangipani, do escritor moçambicano Mia Couto. Será analisado o confronto entre os mundos antigo e moderno, existente em Moçambique, desde a sua independência em 75, e o papel que o idoso das camadas mais simples vem exercendo nesse contexto antagônico pós-guerra.