"Mãe só há uma" e a narrativa imagética frente à família tradicional brasileira

Revista Culturas Midiáticas

Endereço:
Jardim Universitário - Castelo Branco
João Pessoa / PB
58051-900
Site: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/cm/index
Telefone: (81) 8856-8988
ISSN: 1983-5930
Editor Chefe: Dra. Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle
Início Publicação: 12/08/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência da informação, Área de Estudo: Comunicação, Área de Estudo: Artes

"Mãe só há uma" e a narrativa imagética frente à família tradicional brasileira

Ano: 2018 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: HERGESEL, João Paulo, AZOUBEL, Diogo
Autor Correspondente: João Paulo Hergesel | Jp_hergesel@hotmail.com

Palavras-chave: Cinema, Narrativas Imagéticas, Estilística, Iconografia, Iconologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O filme "Mãe só há uma" (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais – abordadas jornalisticamente nas mídias – depois de apresentadas quatro versões do seu cartaz oficial: duas originais e duas “especiais para a família tradicional brasileira”, ipsis litteris. Por se tratar de obra contemporânea, inspirada em fato que marca o jornalismo nacional (caso Pedrinho, de 2002), o dialogismo da divulgação com a relação de conservadorismo que percorre a sociedade brasileira é o enfoque da problematização. Por meio de análise estilística, iconográfica e iconológica da narrativa imagética e partindo das indicações de Boris Kossoy, Peter Burke e David Bordwell, investigamos como a construção dos cartazes pode interferir nas mensagens visualmente comunicadas. 



Resumo Inglês:

Don’t call me son(2016), by Anna Muylaert, won a controversial disclosure in social networks –covered journalistically in the media –after presented four versions of its official poster: two originals and two “specially for the Brazilian traditional family”, verbatim. Because it is a contemporary work, inspired by a fact that marks the national journalism (the case of Pedrinho, 2002), the dialogism between disclosure and conservatism relationship that runs Brazilian society is the focus of questioning. Through the stylistic, iconographic and iconological analysis of the imagistic narrative and starting from Boris Kossoy, Peter Burke and David Bordwell, we investigated how the construction of the posters can interfere visually in the messagescommunicated.