O filme "Mãe só há uma" (2016), de Anna Muylaert, ganhou uma divulgação polêmica nas redes sociais – abordadas jornalisticamente nas mídias – depois de apresentadas quatro versões do seu cartaz oficial: duas originais e duas “especiais para a família tradicional brasileira”, ipsis litteris. Por se tratar de obra contemporânea, inspirada em fato que marca o jornalismo nacional (caso Pedrinho, de 2002), o dialogismo da divulgação com a relação de conservadorismo que percorre a sociedade brasileira é o enfoque da problematização. Por meio de análise estilística, iconográfica e iconológica da narrativa imagética e partindo das indicações de Boris Kossoy, Peter Burke e David Bordwell, investigamos como a construção dos cartazes pode interferir nas mensagens visualmente comunicadas.
Don’t call me son(2016), by Anna Muylaert, won a controversial disclosure in social networks –covered journalistically in the media –after presented four versions of its official poster: two originals and two “specially for the Brazilian traditional family”, verbatim. Because it is a contemporary work, inspired by a fact that marks the national journalism (the case of Pedrinho, 2002), the dialogism between disclosure and conservatism relationship that runs Brazilian society is the focus of questioning. Through the stylistic, iconographic and iconological analysis of the imagistic narrative and starting from Boris Kossoy, Peter Burke and David Bordwell, we investigated how the construction of the posters can interfere visually in the messagescommunicated.