Considerando o papel da mídia na representação das identidades sociais, neste texto apresentamos uma análise interpretativa da comédia dramática Orange is The New Black, produzida nos Estados Unidos e distribuída originalmente pela Netflix, buscando problematizar a respeito do que é ser uma mulher, negra, homossexual, ou transexual nas relações sociais. Compreendemos a importância de se construírem concepções menos desumanizadoras nas práticas sociais discursivas a partir da focalização e problematização de identidades minoritárias e discriminadas em produções midiáticas, protagonizadas pela presença de xenofobia, homofobia, transfobia, racismo e aversão à religião.
Based on role of media to represent social identities, in this paper we presente a interpretative analysis of Orange is The New Black, a television series made in USA and originally distributed by Netflix, trying to problematize about what is to be a woman, black, homosexual, or transsexual in social relations. We understand the relevance of constructing more humanizing conceptions in social and discursive practices from focusing and questioning of minority and discriminated identities watched by TV, involving xenofobia, homofobia, transphobia, racismo and religious intolerance.