Mapeamento da Vulnerabilidade das Terras da Bacia Hidrográfica do Rio Taperoá

Revista Brasileira de Geografia Física

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Início Publicação: 30/04/2008
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Mapeamento da Vulnerabilidade das Terras da Bacia Hidrográfica do Rio Taperoá

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: P. R. M. Francisco, Iede de B. Chaves, L. H. G. Chaves, Z. N. Brandão, E. R. V. de Lima, B. B. da Silva
Autor Correspondente: P. R. M. Francisco | paulomegna@ig.com.br

Palavras-chave: Geoprocessamento, semiárido, degradação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A inadequação do uso e do manejo das terras tem degradado os solos, acelerando o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente, particularmente nas regiões semiáridas do Nordeste brasileiro. Partindo do pressuposto de que a erosão do solo é o efeito mais marcante da degradação ambiental, e que a cobertura da vegetação e a declividade do terreno são fatores determinantes importantes do processo erosivo, este trabalho teve como objetivo mapear a vulnerabilidade das terras da bacia hidrográfica do rio Taperoá. Foi utilizado o índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) de imagens de satélite para estimar o grau de cobertura da vegetação, expresso pelo índice de biomassa da vegetação lenhosa (IBVL) e a base de dados SRTM para gerar o mapa de declividade. Com o software ERDAS foi gerada a imagem-índice e com o SPRING os mapas de vegetação, declividade e vulnerabilidade. Os resultados mostram que o modelo simplificado de estimativa de risco de erosão (vegetação e declividade) apresenta resultados condizentes com as observações de campo e de trabalhos que apontam a principal área mapeada como de vulnerabilidade alta e muito alta, como área de grau grave e muito grave de desertificação da região do Cariri Paraibano. De um modo geral, devido à ocorrência do relevo plano e suave ondulado em 87% da área, a bacia apresenta um grau de vulnerabilidade baixo e muito baixo em 61,1% das suas terras.