Este artigo apresenta os resultados de um estudo das perdas iniciais de protensão, medidas “in loco”, de cordoalhas engraxadas em lajes planas. Essas lajes planas fazem parte de um edifício em Belo Horizonte de 16 pavimentos com uma área de 350 m2 por andar. As forças de protensão nas cordoalhas engraxadas foram medidas por células de carga colocadas nas proximidades da ancoragem ativa e da ancoragem passiva. Em função da metodologia construtiva do edifício, as medidas de forças foram feitas desde o instante da protensão até idades entre 7 e 28 dias após esta data. Nas perdas pela acomodação da ancoragem os valores medidos foram bastante similares e em termos médios, a perda imediata correspondeu a 5,17% da força inicial de protensão A analise dos resultados indica que o retorno médio do cabo, devido à cravação das cunhas, é igual 3,2 mm, significativamente menor que 7 mm prescrito pelo fabricante da cordoalha. Os valores de força medidos mostram também que a força remanescente na cordoalha próximo à ancoragem passiva, até 14 dias após a cravação das cunhas, é maior em relação à força na ancoragem ativa.