Esta trabalho tem o intuito de apresentar uma breve análise crÃtica do Plano Nacional de Habitação anunciado pelo governo federal durante o mês de março de 2009, com a finalidade de minimizar os impactos da crise econômica internacional em curso sobre o emprego no Brasil e, ao mesmo tempo, combater o grave déficit habitacional existente. Este enfrentamento necessário dar-se-á, de acordo com a proposta do governo, através de duas principais frentes: em primeiro lugar, como polÃtica habitacional, busca-se reduzir o déficit de moradia para a população onde este déficit se concentra, ou seja, as famÃlias que apresentam renda na faixa de até três salários mÃnimos. Esta redução, por sua vez, será fruto, como previsto pelo plano, da construção e do financimento de um milhão de casas. Paralelamente, o plano prevê o aquecimento do setor da construção civil, como polÃtica de geração de emprego, renda e crescimento econômico. As crÃticas apresentadas neste texto giram em torno das possÃveis limitações existentes à implementação do plano federal apresentado - no que diz respeito à s insuficiências do plano enquanto polÃtica de geração de empregos e segregação urbana.