Modelagem hidrológica sob escassez de dados na Bacia do Alto Mundaú, Nordeste do Brasil

Journal of Environmental Analysis and Progress

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ISSN: 2525-815X
Editor Chefe: Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel
Início Publicação: 30/09/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Modelagem hidrológica sob escassez de dados na Bacia do Alto Mundaú, Nordeste do Brasil

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: C. W. L. de Andrade, S. M. G. L. Montenegro, J. R. de S. Lima, A. A. de A. Montenegro, A. G. Magalhães
Autor Correspondente: C. W. L. de Andrade | carolyne.andrade@ufrpe.br

Palavras-chave: modelo SWAT, calibração, vazão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Estudos voltados ao entendimento dos processos hidrológicos são de suma importância para auxiliar a gestão e a tomada de decisões relacionadas aos recursos hídricos. Modelos hidrológicos são considerados ferramentas poderosas no entendimento desses processos. Entretanto, tais modelos requerem uma série de dados que não estão facilmente acessíveis. Objetivou-se com este trabalho, aplicar e testar o modelo SWAT, seguindo uma sequência de procedimentos recomendada em uma sub-bacia do rio Mundaú, Nordeste do Brasil. Foram utilizados dados de entrada como mapa de uso e ocupação do solo, mapa digital de elevação e mapa dos tipos de solo, além de um período de 2000 a 2016, em passo de tempo diário. A acurácia do modelo foi medida com base no coeficiente de Nash-Sutcliffe (CNS), pelo percentual de tendência (PBIAS) e pelo coeficiente de determinação (R²). Os valores de CNS, PBIAS e R² obtidos foram de 0,53; -7,1 e 0,56 respectivamente, para o período de calibração. Foi possível realizar a modelagem hidrológica com o modelo SWAT na sub-bacia do rio Mundaú, obtendo-se desempenho satisfatório, segundo o CNS e muito bom considerando o PBIAS na calibração. Com o modelo calibrado, estudos futuros podem ser realizados com o SWAT, a fim de validá-lo e prever possíveis impactos de mudanças climáticas e de uso do solo na bacia estudada. Estudos como este têm mostrado que cada vez mais, os dados experimentais são imprescindíveis para a adequada representação e entendimento dos processos por meio da modelagem hidrológica.