O objetivo deste estudo foi desvelar o significado que a morte pediátrica adquire no cotidiano de trabalho do enfermeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um Hospital Escola no interior do Rio Grande do Sul. Observou-se que, a morte é um evento freqüente, e considerado complexo por aqueles que estão envolvidos na assistência direta às crianças. O sentimento de impotência diante da morte provoca sofrimento no enfermeiro que lança mão da espiritualidade para o enfrentamento da situação. Conclui-se que, trabalhar com a morte na infância é uma situação árdua, uma vez que a formação do enfermeiro é voltada para salvar vidas e não para a familiarização com questões que envolvem a finitude humana, principalmente na infância. Vivenciar situação de morte na infância é uma tarefa difícil, para a qual o enfermeiro necessita estar preparado.
The objective of this study was to identify the meaning that pediatric death acquires in the nurse’s quotidian. This is a qualitative, descriptive and exploratory research developed in a Pediatric Intensive Care Unit of a Hospital School in the Southern of Brazil. It was identified that death is a frequent event which is considered complex by those involved in the direct assistance to the children. The feeling of powerlessness for facing death causes suffering in the nurse who uses the spirituality to cope with the situation. It was concluded that working with death in childhood is a hard situation, once the training of nurses is dedicated to life-saving and not to issues involving human finitude, especially in childhood. Facing a death situation in childhood is a difficult task, for which the nurse must be prepared.