Mulheres, educação e religião: as interfaces do poder numa perspectiva histórica

Mandrágora

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ISSN: 2176-0985
Editor Chefe: Sandra Duarte de Souza
Início Publicação: 01/02/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

Mulheres, educação e religião: as interfaces do poder numa perspectiva histórica

Ano: 2007 | Volume: 13 | Número: 13
Autores: J. S. de Almeida
Autor Correspondente: J. S. de Almeida | mandragora.metodista@gmail.com

Palavras-chave: Gênero, educação, religião, poder, desigualdade, feminismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo procura analisar as relações entregênero, educação e religião e sua convergênciacom as expectativas sociais quanto ao sexofeminino. A religião representa o ponto nevrálgicopara onde convergem as relações depoder estabelecidas no nível simbólico e noimaginário, por aglutinar a essencialidade daexistência humana. A educação perpetua, deforma simbólica, as diferenciações de gênero,ao alocar no espaço escolar as expectativasquanto ao desempenho de papéis sexuais.Dessa forma, as relações de gênero e o poderreal e simbólico edificam-se historicamenteno conservadorismo e em limites estreitos,gerando a perpetuação das desigualdadesentre os sexos.



Resumo Inglês:

This article aims at analyzing the relations between gender, education and religion and their convergence with the social expectations regarding the female sex. Religion represents the convergence point for the power relations established in the symbolic and imaginary levels, due to agglutinating the essentiality of the human existence. Education symbolically perpetuates gender differentiations when placing at the school space the expectations regarding the performance of sexual roles. Thus, gender relations and the real and symbolic powers are historically built in conservatism and narrow limits, generating the perpetuation of inequalities between sexes.



Resumo Espanhol:

Este artículo busca analizar las relaciones entre género, educación y religión y la convergencia entre estos con las expectativas sociales en relación al sexo femenino. La religión representa el punto esencial para donde convergen las relaciones de poder que son establecidas en el nivel simbólico y en el imaginario, por aglutinar la esencia de la existencia humana. La educación perpetúa, de forma simbólica, las diferenciaciones de género al ubicar en el espacio escolar las expectativas en relación al desempeño de papeles sexuales. De esta manera, las relaciones de género y el poder real y simbólico se edifican históricamente en el conservadorismo y en límites estrechos, generando la perpetuación de las desigualdades entre los sexos.