No emaranhado do Guamá: trajetos etnográficos numa feira de Belém

Ponto Urbe

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ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

No emaranhado do Guamá: trajetos etnográficos numa feira de Belém

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 20
Autores: M. R. N. Castro, F. F. Castro
Autor Correspondente: Marina Ramos Neves de Castro; Fábio Fonseca de Castro | pontourbe@usp.br

Palavras-chave: feira, etnocartografia, fenomenologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo procura fazer uma descrição fenomenológica da feira do Guamá, situada no bairro de mesmo nome, em Belém-PA. Dialogando com procedimentos etnocartográficos, parte-se de uma exposição compreensiva das espacialidades da feira. Deseja-se valorizar a dimensão endógena da experiência espacial dos sujeitos sociais observados. Empreender uma fenomenologia do lugar significa, em nossa compreensão, um duplo movimento: primeiramente, indagar como os indivíduos encontram o mundo na sua complexidade espacial e, em seguida, interpretar como esses encontros são usados para dar sentido ao mundo espacial. Percebe-se o espaço como uma dimensão vivenciada pelos indivíduos, e não como algo prefigurado por meio de representações. Dessa maneira, a feira que descrevemos corresponde a um espaço na sua dimensão intersubjetiva: não como algo pré-ontologicamente dado, mas sim como uma construção em curso de sentidos.



Resumo Inglês:

This seeks a phenomenological description of Guamá’s market, located in a neighborhood of Belém, Brazil. Dialoguing with ethnocartography procedures, we start with a comprehensive exposition of the spatiality of the market. We hope to enhance endogenous dimension of local spatial experience. Undertaking a phenomenology of the place means, in our understanding, a double movement: First, to ask how the social subjects find the world in its spatial complexity and, then, to interpret how these encouters are used to make sense to spatial world. One sees the space as a dimension experienced by individuals, and not as something foreshadowed by representations. Thus, the market we describe corresponds a space in its intersubjective dimension: not as something pre-ontologically given, but rather as an ongoing construction of meaning