Vivemos época singular, na qual novos desafios e questões se colocam à Igreja e, de modo particular, à queles que, nela, têm a responsabilidade imediata da evangelização. Neste quadro complexo, alguns se desesperam e não vêem nenhuma saÃda, a não ser repetir o adágio latino: mala têmpora currunt. Todavia, perguntamo-nos se esta mesma realidade não encerraria em si novas chances e oportunidades de se propor o Evangelho ao homem contemporâneo. No clima de celebração dos cinqüenta anos de abertura do Concilio Vaticano II, estes desafios não seriam autênticos sinais dos tempos endereçados à Igreja, aos quais acenou o Papa João XXIII em não poucas ocasiões?