Objetivo: realizar uma revisão da literatura sobre possíveis marcadores séricos em pacientes com RU com o objetivo de identificar potenciais biomarcadores. Métodos: os descritores “Colitis Ulcerative”, “Biomarkers” e “Diagnosis” foram utilizados para a busca nas bases de dados PUBMED, LILACS, SciELO e SCOPUS. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão nas bases de dados, os 32 artigos foram classificados como amostras. Resultados: a pesquisa indica que os biomarcadores podem desempenhar papéis distintos na avaliação da atividade e no diagnóstico da RU. Por exemplo, o peptídeo nesfatin-1 apresentou níveis séricos elevados durante os períodos ativos da doença, enquanto o peptídeo trefoil factor 3 mostrou-se promissor na predição da atividade da RU. Vale destacar que a proteína C-reativa (PCR) é um marcador comumente utilizado, no qual valores elevados são observados em pacientes durante a fase ativa da doença; no entanto, estudos sugerem a necessidade de redefinir os valores de corte da PCR para melhor predizer a remissão endoscópica. Outras abordagens, como a análise de proteínas, ácidos graxos específicos e proteínas relacionadas à matriz extracelular, também têm sido exploradas, destacando seu potencial como biomarcadores. Conclusão: em resumo, há uma diversidade de possíveis biomarcadores de importância clínica que desempenham diferentes papéis na avaliação e diagnóstico da CU. No entanto, é essencial conduzir mais pesquisas para validar esses biomarcadores para obter maior confiabilidade.
Objective: to conduct a literature review on possible serum markers in patients with UC to identify potential biomarkers. Methods: the descriptors “Colitis Ulcerative”, “Biomarkers”, and “Diagnosis” were used for the search in the PUBMED, LILACS, SciELO, and SCOPUS databases. After applying the inclusion and exclusion criteria in the databases, the 32 articles were classified as samples. Results: research indicates that biomarkers can play distinct roles in assessing activity and diagnosing UC. For instance, the peptide nesfatin-1 showed elevated serum levels during active periods of the disease, while the peptide trefoil factor 3 showed promise in predicting UC activity. It is worth highlighting that C-reactive protein (CRP) is a commonly used marker in which high values are observed in patients during the active phase of the disease; however, studies suggest the need to redefine CRP cutoff values to better predict endoscopic remission. Other approaches, such as the analysis of proteins, specific fatty acids, and proteins related to the extracellular matrix, have also been explored, highlighting their potential as biomarkers. Conclusion: in summary, there is a diversity of possible clinically important biomarkers that play different roles in the assessment and diagnosis of UC. However, it is essential to conduct further research to validate these biomarkers and achieve greater reliability.