O Neoliberalismo e outros aspectos da globalização que afetam negativamente as massas
na América Latina fizeram as classes populares reavaliarem sua participação nos partidos
polÃticos e na polÃtica que não lhes empoderou. Na sublevação de Caracas em 1989, novos
movimentos começaram a se formar e crescer como, por exemplo, o Movimento V
República da Venezuela, os Zapatistas no México, os movimentos indÃgenas no Equador
(CONAIE) e na BolÃvia (Cocaleros e federações/sindicatos de camponeses). O Movimento
Sem Terra (MST) - o maior dos novos movimentos sociais - apresenta ao mesmo tempo seu
potencial e suas limitações como se observa no fato do Partido dos Trabalhadores de Lula
não realizar a profunda reforma agrária que o MST reivindica e, ao contrario, apóia o
agronegócio.