O artigo analisa a produção intelectual dos sócios do
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul,
entre os anos de 1921 e 1930. Para os intelectuais como
Aurélio Porto, Florêncio Abreu, Souza Docca e Lindolfo
Collor, o Brasil carecia de um urgente processo de
regeneração social, possÃvel por meio de uma
interpretação histórica equilibrada e racional. A crÃtica
baseava-se na leitura do passado colonial brasileiro e
buscava desvendar as verdadeiras “origens nacionaisâ€.
Assim, a premissa dos intelectuais do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul – IHGRS, partia da idéia
de que o paÃs precisava reconquistar seu caminho de
civilização e progresso, mediante a ação polÃtica
consciente e patriótica.
This article analyses the intellectual production of the
members of the Geographic and Historic Institute of Rio
Grande do Sul, between the years of 1920 and 1930.
According to intellectuals like Aurélio Porto, Florêncio
Abreu, Souza Docca e Lindolfo Collor, Brazil was in need of
an urgent process of social regeneration, possible only
through a balanced and rational historic interpretation.
The critics were based on readings of the Brazilian colonial
past and it aimed at unveiling the true “national originsâ€.
So, the premises of the Geography and History Institute of
Rio Grande do Sul – GHIRGS intellectuals started from the
idea that the country needed resume its way into
civilization and progress, through a conscious and
patriotic political action.