Ainda que perpassado por importantes consolidações teórico-práticas, o campo da saúde coletiva configura-se como campo em construção. Atentas a este campo e compondo com os movimentos que nele vão se fazendo, propomos neste artigo realizar um percurso discursivo, pensando a tessitura de redes de produção de saúde com base na função apoio institucional, mais especificamente, a partir de como tal função vem sendo experimentada na rede de Saúde Mental de Aracaju-Sergipe. De acordo com a PolÃtica Nacional de Humanização, o apoio institucional deve ser realizado a partir de uma implicação-inserção no cotidiano dos espaços de produção de saúde, de um olhar construÃdo em conjunto com gestores, trabalhadores, usuários e comunidade. Alinhando-nos a tal perspectiva e aposta ético-polÃtica, pensamos a função apoio institucional como potente dispositivo de problematização de conceitos e métodos habituais, à s vezes cronificados, da Saúde Coletiva, possibilitando novas articulações e produção de redes de saúde e cuidado.
Although the field of public health has achieved important theoretical and practical consolidations, it remains under construction. Therefore, along with movements that will go on forming in this field, we propose a discursive approach for this paper, in order to consider the texture of healthcare production networks, starting from the institutional support function and, more specifically, from how this function has been experienced in the mental health network in Aracaju, Sergipe. According to the National Humanization Policy, institutional support should be given through implication and introduction of space within daily healthcare production, through a viewpoint constructed in conjunction with managers, workers, users and the community. In line with this perspective and the ethical and political bet, we envisage that the institutional support function will be a powerful device for questioning habitual (and sometimes chronic) concepts and methods within public health, thereby enabling new links and the production of healthcare networks.
Aunque cercano a importantes consolidaciones teórico-práctioas, el campo de la salud colectiva se configura como campo en construcción. En atención a este campo, y en conjunto con los movimientos que en él se van haciendo, proponemos en este artÃculo realizar un recorrido discursivo pensando la tesitura de redes de producción de salud a partir de la función del apoyo institucional; más especificamente, a partir del modo en que tal función se viene experimentando en la red de Salud Mental de Aracaju-Sergipe, Brasil. De acuedo con la PolÃtica Nacional de Humanización, el apoyo institucional ha de realizarse a partir de una implicación-inserción en el cotidiano de los espacios de producción de salud, de una mirada construida en conjunto con gestores, trabajadores, usuarios y comunidad. Aliándose a tal perspectiva y apuesta ético-polÃtica, pensamos la función apoyo instituoional como potente dispositivo de problematismo de conceptos y métodos habituales, de la Salud Colectiva hacendo posibles nuevas articulaciones y producción de redes de salud y cuidado.