Este texto se refere a uma linha de interpretação de minha pesquisa de campo realizada no Japão, entre os anos de 2012 a 2014, e procura relacionar fatos etnográficos levantados junto a praticantes de esgrima japonesa – entre eles japoneses e não japoneses – através das relações presentes em espaços de treinamento, chamados de Dojo, nos quais operam os conceitos de hierarquia e família. Neste sentido procuramos traçar uma analogia com a noção de Casa, tal qual considerada em forma breve na teoria antropológica. A utilização do salão de treino como unidade de análise em correlação ao conceito de casa é importante e decorrente das observações de campo e análises posteriores.
This article is based on an interpretation line ow my fieldwork carried out in Japan between 2012 and 2014, concerning ethnographical data gathered among japanese fencing practitioners – Japanese and non-Japanese alike – within relationships present in training spaces, called Dojos, where notions of hierarchy and family are held. We aim to trace an analogy with the concept of House, as conceived in anthropological theory. The uses of the training room as the analysis unity, compared to the concept of house, is an aftermath of fieldwork and following analysis.