O presente artigo propõe algumas reflexões sobre os processos comunicacionais correlacionados com a dinâmica urbana estabelecidos a partir da estética do Movimento Manguebeat, que eclodiu no início da década de 90, em Recife (PE). Utilizando o CD Da lama ao caos, lançado em 1994 pela banda Chico Science e Nação Zumbi, verificaremos como os elementos urbanos e as metáforas criadas pelo movimento transformam a cidade em mídia e podem ser reveladoras do cotidiano de um grupo social. As reflexões teóricas seguiram o procedimento metodológico próprio do “Formismo”, teoria do cotidiano proposta por Michel Maffesoli.
This article proposes some reflections about communication processes related to urban dynamic established from the Manguebeat Movement aesthetics which erupted in the early 90s, at Recife (PE). Using the CD ‘Da lama ao caos’ released in 1994 by the band Chico Science and Nação Zumbi, we verify how urban elements and metaphors created by the movement transformed the city into the media and can reveal the quotidian of a social group. The theory of reflections followed the methodological procedure of “formism” itself, theory of quotidian proposed by Michel Maffesoli.