O artigo constitui uma reflexão sobre a problemática atual sobre Deus, mais precisamente sobre o acesso a Deus. Inicialmente são examinadas algumas razões para certo agnosticismo presente, sobretudo no meio acadêmico. Em seguida o texto aborda a fragmentação da razão clássica numa pluralidade de racionalidades que acabam por condicionar o conhecimento humano (horizontes de compreensão) e, consequentemente, seu acesso ao Transcendente. A terceira parte do artigo propugna uma maior unidade de fé e razão, de teologia e filosofia e busca recuperar a verdade da clássica teologia negativa ou apofática. Finalmente, a partir de uma teologia da criação e numa perspectiva agostiniana, se defende o acesso existencial a Deus, que deveria ser mais valorizado na teologia e na pastoral.