O DIREITO E A MORAL NA MEDIDA DE SHAKESPEARE

Revista dos Estudantes de Direito da UnB

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ISSN: 2177-6458
Editor Chefe: Letícia Pádua Pereira/Equipe Editorial
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Direito

O DIREITO E A MORAL NA MEDIDA DE SHAKESPEARE

Ano: 2000 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Bárbara Diniz
Autor Correspondente: Bárbara Diniz | reddireitounb@gmail.com

Palavras-chave: Shakespeare; Direito e Moral.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Infelizmente conhecemos muito pouco da vida daquele que é considerado por muitos o maior poeta da língua inglesa e maior dramaturgo do mundo, William Shakespeare. No entanto, todas as 37 obras teatrais tidas como de sua autoria têm a capacidade de fundir o poético e o refinado a um forte caráter popular, agradando às diversas classes sociais, de todas as épocas. Dessa forma, seu teatro nunca recua ante o realismo, por mais grosseiro que este possa parecer, ao passo que sua linguagem é rica e criadora, devido às inúmeras citações, locuções ou frases proverbiais, num crescente poético. Ainda que possamos tecer longos comentários acerca de seu estilo, nada podemos fazer com relação à sua ideologia. Isso porque seus versos só exprimem as idéias e sentimentos dos personagens, jamais do próprio autor, que nunca fala em primeira pessoa, parecendo não possuir filosofia alguma, o que significa termos, nas peças de Shakespeare, o verdadeiro ser humano, com todos os ideais e sonhos juntos à ambição e ao pecado, não havendo homem ou mulher inteiramente bons ou totalmente maus. Em outras palavras, em detrimento ao estudo de William Shakespeare temos a oportunidade da análise do próprio meio social, do homem, de suas idéias, de sua Moral e de seu Direito, por exemplo, tanto da época de criação da obra como da atualidade, pois Shakespeare continua assustando por sua modernidade.