O presente artigo foi desenvolvido com o objetivo de demonstrar a expressão do sofrimento vivenciado por assentados de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na mesorregião sudeste paraense, Brasil. Pretende-se revelar os elementos que permitiram a resistência de 16 famÃlias de migrantes oriundos principalmente do nordeste brasileiro, durante um ano e nove meses de luta em acampamentos e ocupações para conseguirem um lote de 25 hectares no assentamento Palmares II, no qual vivem desde 1996. Para obtermos os elementos contidos nas entrevistas usamos a análise de conteúdo resgatado através de narrativas contadas pelos assentados com o intuito de remontar a história vivenciada por estas famÃlias durante o processo de conquista e resistência na terra