A arte popular brasileira tem raízes multiculturais e apresenta-se como ob-jeto de investigação, tanto para o campo das artes, como para o da antropo-logia. Embora as abordagens de cada área sejam diferentes, concordam em demonstrar que a arte popular brasileira conflui para uma grande diver-sidade de questões, que, no entanto, frequentemente são diminuídas ante as discussões levantadas pela Grande Arte ocidental. Este artigo pretende pensar sobre algumas dessas questões com base na observação de ceramis-tas que produzem suas peças, organizados em uma associação localizada no Oeste Baiano.