O presente artigo tem como objetivo explorar a relevância do brincar na preservação, manutenção e recuperação da saúde. Os autores refletem sobre a notável capacidade do ser humano de se desenvolver, evoluir e contribuir para sua recuperação em contextos críticos, como enfermidades e hospitalizações, desde que se lhe ofereçam condições que favoreçam a ação, a expressão e a comunicação. Nesse contexto, o ato de brincar, com suas diversas modalidades de jogos e atividades lúdicas, se destaca como uma prática universal, presente ao longo da história e em todos os lugares. O brincar é uma atividade profundamente valorizada e desejada pelos seres humanos, que se autoestimula e promove equilíbrio psicológico e físico, além de proporcionar prazer, relaxamento e interação social. Portanto, este artigo propõe uma reflexão sobre a experiência hospitalar, não com um enfoque predominante na doença e nos tratamentos, mas sim considerando a situação como um todo e como o lúdico auxilia na recuperação dos pacientes. É fundamental levar em conta as condições e contextos que favorecem o bem-estar subjetivo e social, especialmente aqueles que criam um ambiente de segurança e confiança e a brinquedoteca se torna esse espaço.