O Estado e as políticas educacionais: o discurso humanitário da inclusão das pessoas com deficiências

Revista Educação, Cultura e Sociedade

Endereço:
Avenida dos Ingás - 3001 - Jardim Imperial
Sinop / MT
78555000
Site: http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/educacao/index
Telefone: (66) 3511-2100
ISSN: 2237-1648
Editor Chefe: Irene Carrillo Romero Beber
Início Publicação: 15/12/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

O Estado e as políticas educacionais: o discurso humanitário da inclusão das pessoas com deficiências

Ano: 2017 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: Michelle Fernandes Lima. Ilson José Pereira da Luz.
Autor Correspondente: Michelle Fernandes Lima. | mfernandeslima@yahoo.com.br

Palavras-chave: estado, banco mundial, inclusão de pessoas com deficiências

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho de natureza teórica tem como objetivo analisar o discurso humanitário da inclusão das pessoas com deficiências propaladas pelo Banco Mundial. Em um primeiro momento tentamos desvendar as bases de sustentação do Estado Moderno e a qual classe o Estado está a serviço. Com as novas composições de forças o capitalismo cria novos mecanismos de dominação e inculcação ideológica. Dentro desta lógica o Banco Mundial torna-se o maior organismo financista em educação, nos países da América Latina, emprestando dinheiro e prestando assessoria técnica. Cria as condições necessárias para o surgimento de um novo ethos1 voltado para o aprimoramento das competência se da gestão e naturaliza a exploração e a dominação. A ênfase dada nas últimas décadas na diminuição da pobreza e na exclusão social são demandas específicas para a própria sobrevivência da organização societária que construímos. Neste mote as políticas educacionais são tensionadas a incluir na escola comum as pessoas com deficiências, tendo como premissas um viés econômico, alegando que as escolas especiais geram altos custos e beneficiam uma minoria de alunos. Todavia a ênfase é de um discurso humanitário e de igualdade de direitos e oportunidades apontadas pelo Banco Mundial e pelos seus interlocutores no Estado brasileiro.



Resumo Inglês:

This work of theoretical nature aims to analyze the humanitarian discourse of including people with deficiency by the World Bank. At first we tried unravel the bases of support the modern state and to which class the state is to serve. With the new composition from forces capitalism creates new mechanisms of ideological domination and inclusion. Within the logic of the World Bank becomes if the largest financier in education, in the countries of Latin America, lending money and providing technical advice. Creates the necessary commissions for the emergence of a new ethos facing for on the improvement of competence and management and naturalize exploration and domination. The emphasis given in the last decades on the, poverty reduction and social exclusion are sued, are specific demands for their own  survival on the organization soviet that we built.  In this mount the educational polices disabled people in the common school. Having as premises an economic vies, claiming that the special school generate high costs and benefit a minority of students. However the emphasis and of a humanitarian discourse and equal rights and opportunities pointed by the World Bank and it’s partners.