O FIM DO IMPÉRIO DO ORIENTE E A ILUSÃO DA UNIVERSALIDADE DO OCIDENTE

Aurora (UNESP. Marília)

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ISSN: 1982-8004
Editor Chefe: Agnaldo dos Santos
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

O FIM DO IMPÉRIO DO ORIENTE E A ILUSÃO DA UNIVERSALIDADE DO OCIDENTE

Ano: 2009 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: DEL ROIO, Marcos
Autor Correspondente: DEL ROIO, M. | aurora.revista@gmail.com

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em 11 de novembro de 1989 uma pequena multidão colocava abaixo o Muro de Berlim, que desde 1961 dividia a cidade em duas partes: a capital da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) e um enclave que fazia parte da República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). A cidade dividida de Berlim foi um dos pontos de maior tensão em todo o decorrer da chamada guerra fria, tendo-se transformado em símbolo dessa contenda política e ideológica entre os EUA e a URSS. De fato, com o fim da guerra dos trinta anos do século XX (1914-1945) o planeta assistiu a consolidação de dois grandes impérios, em torno dos quais as nações do mundo tiveram que orbitar seguindo uma hierarquia. O império liberal do Ocidente, nucleado nos EUA, por um lado, e o império socialista do Oriente, por outro, cada qual com suas características e natureza próprias: o império do Ocidente regido pelo processo de acumulação capitalista imperialista e o império do Oriente regido pela acumulação não-capitalista do capital, sob forma de um socialismo de Estado (um não-socialismo).