A obesidade e o sedentarismo são problemas globais de saúde pública, segundo estatísticas da Organização Mundial de saúde. Estudos demonstram prevalências ainda maiores destas condições em policiais militares. O presente estudo avaliou trinta e seis policiais militares, de ambos os sexos, que atuam em atividades operacionais, lotados no vigésimo sexto batalhão de Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ). O objetivo foi identificar o impacto da obesidade e do sedentarismo no condicionamento físico e, por conseguinte, no exercício da atividade-fim policial militar, e propor medidas de enfrentamento destas condições na corporação, para promoção da saúde e melhora do desempenho funcional da tropa. Os policiais foram submetidos a avaliação antropométrica, com aferição do percentual de gordura corporal, do índice de massa corporal (IMC) e da relação cintura quadril (RCQ), a um questionário sobre prática de atividades físicas e ao teste de Cooper. Foram encontradas altas prevalências de excesso de peso (77,7%), sedentarismo (44,4%) e inaptidão aeróbica (58,3%). Os resultados obtidos verificaram que os principais preditores de desempenho no teste de Cooper foram o sedentarismo e o percentual de gordura corporal, estimado através de índice de Pollock. O IMC e a RCQ, não apresentaram associação relevante com a aptidão aeróbica na amostra estudada. Para mudanças nesse cenário, propõe-se avaliações médica e de aptidão física periódicas, para identificação dos policiais em situação de risco, ampliação da abrangência dos programas de treinamento físico e promoção à saúde da PMERJ e medidas de incentivo à participação da tropa.A obesidade e o sedentarismo são problemas globais de saúde pública, segundo estatísticas da Organização Mundial de saúde. Estudos demonstram prevalências ainda maiores destas condições em policiais militares. O presente estudo avaliou trinta e seis policiais militares, de ambos os sexos, que atuam em atividades operacionais, lotados no vigésimo sexto batalhão de Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ). O objetivo foi identificar o impacto da obesidade e do sedentarismo no condicionamento físico e, por conseguinte, no exercício da atividade-fim policial militar, e propor medidas de enfrentamento destas condições na corporação, para promoção da saúde e melhora do desempenho funcional da tropa. Os policiais foram submetidos a avaliação antropométrica, com aferição do percentual de gordura corporal, do índice de massa corporal (IMC) e da relação cintura quadril (RCQ), a um questionário sobre prática de atividades físicas e ao teste de Cooper. Foram encontradas altas prevalências de excesso de peso (77,7%), sedentarismo (44,4%) e inaptidão aeróbica (58,3%). Os resultados obtidos verificaram que os principais preditores de desempenho no teste de Cooper foram o sedentarismo e o percentual de gordura corporal, estimado através de índice de Pollock. O IMC e a RCQ, não apresentaram associação relevante com a aptidão aeróbica na amostra estudada. Para mudanças nesse cenário, propõe-se avaliações médica e de aptidão física periódicas, para identificação dos policiais em situação de risco, ampliação da abrangência dos programas de treinamento físico e promoção à saúde da PMERJ e medidas de incentivo à participação da tropa.