O texto segue a mítica desenvolvida pelo artista Gedley Braga a partir de sua decisão de morrer, na qual celebra sua própria morte simbólica como dado contínuo, uma falta exacerbante, motora e produtora de um novo ponto de partida. Busca-se traçar alguns pontos de reflexão sobre essa construção de um olhar póstumo para a própria produção como parte de uma tradição ficcional de escrita autotanatográfica, uma estratégia de autobiografia póstuma que opera entre o dizer da experiência de estar morto e a interdição de experienciá-la.
The text follows the mythic developed by the artist Gedley Braga from his decision to die, in which he celebrates his own symbolic death as a continuous datum, an exacerbating, motor and producing absence of a new starting point. It is sought to draw some points of reflection on this construction of a posthumous look at one’s own production as part of a fictional tradition of auto-tanatographic writing, a strategy of posthumous autobiography that operates between the telling of the experience of being dead and the interdiction of experiencing it.