O artigo tem por objetivo mostrar, a partir da investigação teórica e da experiência
concreta, a importância da organização de pequenas cadeias produtivas
sob controle dos trabalhadores, já existentes em alguns Estados do Brasil. Os
elos estratégicos estão sob controle de famÃlias organizadas em cooperativas
em assentamentos de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem-terra (MST). Essas experiências se opõem ao processo histórico
de organização das cadeias produtivas tradicionais, cujo vÃnculo entre camponeses
e empresários do agronegócio reproduz relações de dependência e
subordinação. Ressalto a importância dada à formação educacional, técnica,
polÃtica e administrativa para o desenvolvimento da cooperação e da organização
de pequenas agroindústrias.
The article has for objective to show, from the theoretical research and concrete
experiences existing in some states of Brazil, the organization of small solidary
productive chains, whose strategical links are under control of families
cooperated organized in agrarian reform nestings associates to The Landless
Movement (MST) and that they contribute for improvement the life’s quality.
These experiences oppose to the historical process organization of traditional
productive chains whose relation, peasant and agribusiness entrepreneur, reproduce relations of dependence and subordination. We emphasize the importance
given to the educational formation and technique, administrative politics,
development of the cooperation and the organization of small plants.