A organização humana como agente e sujeito da gestão do conhecimento

LATIN AMERICAN JOURNAL OF BUSINESS MANAGEMENT

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ISSN: 2178-4833
Editor Chefe: Edson Aparecida de Araujo Querido de Oliveira
Início Publicação: 31/05/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Administração

A organização humana como agente e sujeito da gestão do conhecimento

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Isabel Cristina dos Santos
Autor Correspondente: Isabel Cristina dos Santos | isa.santos.sjc@gmail.com

Palavras-chave: Gestão do Conhecimento; Organização Humana; Ambiente Tecnológico; Ambiente de Negócios

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Resumo Português:

O objetivo deste artigo é descrever a contribuição da organização humana, composta pela Cultura Organizacional, Liderança e Recursos Humanos, na Gestão do Conhecimento, tomando como referência a experiência e a percepção de valor agregado em uma indústria de base tecnológica brasileira. A pesquisa empírica desenvolvida foi parcialmente inspirada no modelo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Fraunhofer Competence Center of Knowledge Management, da Alemanha, o qual identificou os elementos formadores do conhecimento nos processos essenciais do negócio nas maiores empresas européias. Destas, mais de 76% utiliza tecnologia intensiva. Os pesquisadores focalizaram as duas naturezas específicas de processos envolvidos na gestão do conhecimento organizacional: a organização técnica, traduzida por sistemas de controle, normas e organização e tecnologia da informação, não contemplado nesta pesquisa; e a organização humana, sob a perspectiva de Recursos Humanos, da Liderança e da Cultura Organizacional. Este último eixo serviu como recorte para a pesquisa empírica, aplicada em uma indústria nacional de alta tecnologia, de relevo mundial no seu setor de atuação. A pesquisa foi fundamentada por abordagem quali-quantitativa, e respaldada por instrumentos de levantamento de dados, cujos conteúdos contemplam os fundamentos conceituais identificados em extensa pesquisa bibliográfica. Os resultados obtidos evidenciam a importância e a influência da organização humana no ciclo da Gestão do Conhecimento, evidenciando a necessidade de identificação psicossocial dos atores com o objeto produzido e com o mito da perenidade através do produto. Além da percepção da pertinência ao grupo, destacado como elite no setor de atividade.