Este artigo possui como objetivo principal examinar a dinâmica partidária do PCB na sua última clandestinidade (1964-1985), período em que foi duramente combatido e, mesmo com toda a perseguição imposta, desempenhou um importante papel na luta pela redemocratização no Brasil. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um trabalho de reconstituição política que procura examinar a agremiação comunista. Para tanto, utilizamos as referências bibliográficas relativas aos elementos mais significativos do contexto nacional do período. Concluímos que o fato de ter ocorrido uma longa ditadura militar, que impôs ao PCB uma severa clandestinidade, refletiu na sua fragilidade partidária no período de redemocratização e na sua pouca expressão política.