Oswaldo Cruz e a controvérsia da sorologia

História, Ciências, Saúde - Manguinhos

Endereço:
Av Brasil 4365
Rio de Janeiro / RJ
Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-5970&lng=pt&nrm=iso
Telefone: (21) 3865-2208
ISSN: 1045970
Editor Chefe: Jaime L. Benchimol
Início Publicação: 30/06/1994
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: História

Oswaldo Cruz e a controvérsia da sorologia

Ano: 2011 | Volume: 18 | Número: 3
Autores: Jorge Augusto Carreta
Autor Correspondente: Jorge Augusto Carreta | jorgecarreta@yahoo.com.br

Palavras-chave: controvérsias científicas, sorologia, soro antipestoso, microbiologia, Brasil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A fim de analisar a discussão sobre a
eficácia do soro antipestoso produzido
pelo Instituto de Manguinhos no
começo do século XX, faz-se breve
apreciação da atuação de Oswaldo Cruz
à frente da Diretoria de Saúde Pública e,
em seguida, aborda-se a polêmica
propriamente por meio da sua
correspondência com Miguel Pereira,
Vital Brazil, Chapot Prévost e Francisco
Fajardo. Evidencia-se, nessas cartas, o
grau de incerteza e experimentação que
marcava a bacteriologia no Brasil
daquele momento, embora,
publicamente, ela se apresentasse como
conhecimento seguro e inquestionável.
Mostra-se como argumentos de
natureza extracientífica interferem no
desenvolvimento de pesquisas e na
aceitação dos produtos médicos.



Resumo Inglês:

This analysis of the discussion surrounding
the efficacy of the plague serum produced by
Manguinhos Institute in the early twentieth
century begins with an overview of Oswaldo
Cruz’s service as head of the Public Health
Directorship (Diretoria de Saúde Pública).
The controversy itself is then addressed,
through an exploration of correspondence
exchanged by physicians Oswaldo Cruz,
Miguel Pereira, Vital Brazil, Chapot
Prévost, and Francisco Fajardo. Their letters
reveal how bacteriology in Brazil was then
marked by uncertainty and
experimentation, even while this field of
knowledge publicly touted itself as safe and
incontestable. The article shows how
arguments of an extra-scientific nature
interfere with both research development
and the acceptance of medical products.