Este ensaio é fruto de uma fala-reflexão ao participar da mesa-redonda O que pode a poesia?, decorrente da I Jornada de Literatura, Artes e Ensino. Nele apresentamos breves reflexões engendradas por meio de uma outra pergunta: o que pode a palavra em estado de poesia, no processo de criação do poeta? Sem a pretensão de esgotar um assunto tão emblemático ou, ainda, de respondermos reduzidamente essa questão, mobilizamos alguns pensadores, obras e conceitos para nos ajudar elaborar algumas considerações. Nesse contexto, em busca de alguma compreensão, mesmo que precária, incompleta ou inacabada, apontaremos algumas circunstâncias favoráveis à complexa natureza da palavra em estado de poesia.