Neste trabalho proponho uma reflexão acerca de frases e/ou palavras espalhadas pelos muros da cidade de Araguaína (TO), problematizando questões como o erotismo, o corpo, o público e o privado. Seu corpus compreende os registros fotográficos feitos por esta autora. Para subsidiar a proposta, recorro aos seguintes pensadores: Petit (2009); Arendt (2016); Foucault (1984); Bataille (2016); Gil (1997) e Certeau (2014). Arrisco considerar as potencialidades da escrita/leitura dos muros/paredes como um lugar de forças mobilizadoras no qual se faz falar o corpo (as intersubjetividades), relacionando-o com as dinâmicas de visibilidade/invisibilidade, para simbolizar lugares de desvios e subversões.
In this work I propose a reflection about phrases and / or words scattered on the walls of the city of Araguaína (TO), problematizing issues such as eroticism, body, public and private. Its corpus includes the photographic records made by this author. To support the proposal, I refer to the following thinkers: Petit (2009); Arendt (2016); Foucault (1984); Bataille (2016); Gil (1997) and Certeau (2014). I venture to consider the potentialities of the writing / reading of walls as a place of mobilizing forces in which the body (intersubjectivities) is spoken, relating it to the dynamics of visibility / invisibility, to symbolize places of deviations and subversions.