Papeis em travessia: o bibliotecário Luís Joaquim dos Santos Marrocos e os Manuscritos da Coroa – século XIX

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ISSN: 23596910
Editor Chefe: Leonardo Lennertz Marcotulio
Início Publicação: 28/02/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Papeis em travessia: o bibliotecário Luís Joaquim dos Santos Marrocos e os Manuscritos da Coroa – século XIX

Ano: 2016 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Adriana Angelita da Conceição, Juliana Gesuelli Meirelles
Autor Correspondente: A. A. da Conceição, J. G. Meirelles | adrianaangelitac@yahoo.com.br

Palavras-chave: manuscritos, bibliotecas, transferência da corte portuguesa, império luso-brasileiro, correspondências

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com a chegada da Família Real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, o centro de poder imperial transferia-se para a América. Acompanhada de pessoas importantes da nobreza, a Coroa também transladou consigo apetrechos e muitos simbolismos – refletidos, especialmente, na Casa Real – o que tentaria garantir uma adequada permanência da realeza em terras americanas. Dentre os súditos ilustrados da monarquia, destacamos o bibliotecário Luís Joaquim dos Santos Marrocos, personagem central da discussão deste artigo, cujo objetivo primeiro está em problematizar a natureza das relações interatlânticas entre os papeis impressos e manuscritos da Coroa na primeira metade do século XIX. Ao situarmos tais balizas, o texto tem como foco três principais temáticas a serem examinadas: a) a vida do bibliotecário Luís Joaquim dos Santos Marrocos entre bibliotecas e a prática de escrita de cartas; b) sua relação com os manuscritos da Coroa; e c) a sistematização e catalogação que preparou sobre a documentação manuscrita da coroa portuguesa.