A paráfrase como ponto de estagnação na escrita acadêmica

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ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

A paráfrase como ponto de estagnação na escrita acadêmica

Ano: 2014 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Sulemi Fabiano Campos
Autor Correspondente: S. F. Campos | revista@gelne.org.br

Palavras-chave: Escrita acadêmica; paráfrase; escola.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O foco deste artigo é a presença da paráfrase na escrita acadêmica. Estamos entendendo como paráfrase a organização e a reformulação de um conhecimento anteriormente produzido. Tomamos como fundamentação teórica os conceitos de paráfrase de Pêcheux (1997), Fuchs (1985) e Maingueneau (1997A). Consideramos que a paráfrase é um primeiro estágio de escrita, mas não aceitável para ser dado como produção que demanda compreender a relação daquele que escreve com uma filiação teórica. Nosso corpus é constituído de textos monográficos de alunos concluintes do curso de graduação em Letras de uma dada universidade pública. Salientamos que a análise dos textos acontece em diferentes níveis, que podem ser de palavras, sentenças, períodos. Propomos uma leitura dos dados numa perspectiva textual/discursiva, não fazendo uma distinção linear entre texto e discurso.