Atualmente, a chamada Geração Y é percebida como um desafio para as organizações e seus gestores. Entre os autores que se dedicam a esta temática, há uma convergência de opiniões sobre a intensa relação que estes jovens têm com as tecnologias. Esta relação consiste no traço definidor para o entendimento das caracterÃsticas singulares da Geração Y. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi investigar quais são os aspectos organizacionais que atraem a Geração Y, bem como o que tal Geração esperam de uma empresa. Para isso, foram obtidos dados junto a 10 jovens pertencentes a esta Geração, por meio de um instrumento que continha questões abertas. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo temática categorial. Os resultados indicam que os jovens da Geração Y vivenciam uma situação hÃbrida nas organizações, pois desejam uma organização pós-industrial e vivem, no entanto, em meio a organizações com aspectos tayloristas-fordistas. Eles oscilam entre a adaptação e a apropriação das suas próprias competências, como autoconfiança e avidez por conhecimento, mantendo como valor o processo de autoconstrução, que não deve ser simplificado a uma identidade pressuposta pela empresa e a uma reduzida capacidade de ação diante desta perspectiva problemática.
Nowadays the called Y Generation is perceived as a challenge for organizations and their managers. Among the authors of this theme there is a convergence of views on the intense relationship that these young people have with the technologies. This is the determinative trait for the understanding of unique characteristics of Y Generation. The objective of this study was investigated what are the organizational aspects that attract the Y Generation, as well as what they expect from a company. For this reason, data were obtained from 10 young people belonging to this generation. They answered a instrument that contained open questions. The data were analyzed by categorical thematic content analysis. The results indicate that youth of Y Generation experience a hybrid situation in organizations, because they want a organization post-industrial and live in organizations with aspects taylor-fordist. They oscillate between adaptation and appropriation of competence as self-confidence and eagerness for knowledge, maintaining as value the process of self-construction, that should not be simplified to an identity presupposed by the company and a reduced capacity for action before this perspective problem.