Violência obstétrica é a imposição de intervenções danosas à integridade física e psicológica das mulheres em trabalho de parto nas instituições de saúde, bem como o desrespeito à sua autonomia. Objetivo: Avaliar a percepção e as experiências vivenciadas por puérperas de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em relação à violência obstétrica durante o período do parto. Metodologia: Realizada pesquisa qualitativa e observacional, sendo utilizada a técnica de grupo focal, constituída por oito puérperas (até 40 dias após o parto). O estudo obteve análise de conteúdo temática, resultando em três categorias: A Compreensão, percepção e vivência das puérperas sobre a violência obstétrica; Desconhecimento sobre ações realizadas no período intraparto; Alimentação em seu período intraparto. Resultados: No momento do parto as mulheres ainda são submetidas à ações desnecessárias e que podem contribuir para lesões físicas e traumas psicológicos. É importante o empoderamento quanto à escolha de seu parto livre de intervenções danosas. Considerações finais: As experiências vividas pelas puérperas neste momento podem deixar marcas indeléveis, positivas ou negativas, para o resto das suas vidas. Os profissionais e instituições de saúde devem estar capacitados e preparados para oferecer um ambiente acolhedor de forma que o nascimento seja natural e seguro.
