Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em uma unidade de terapia intensiva cardiopulmonar de um hospital de referência do Ceará

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em uma unidade de terapia intensiva cardiopulmonar de um hospital de referência do Ceará

Ano: 2020 | Volume: 60 | Número: 2
Autores: Fernanda Lúcia Oliveira da Silva Barros, Karine Maria Martins Bezerra Carvalho, Antonia Rayza Negreiros Falcão, José Diógenes Marques Ribeiro Filho, Raimunda Rosilene Magalhaes Gadelha, Dyely de Carvalho Oliveira Campos
Autor Correspondente: Karine Maria Martins Bezerra Carvalho | karinecarvalho@unicatolicaquixada.edu.br

Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva, Perfil epidemiológico, Sistema Único de Saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A identificação do perfil epidemiológico de uma Unidade de Terapia Intensiva é fundamental no auxílio de tomada de decisões e na criação de estratégias visando o aperfeiçoamento da qualidade do serviço. Objetivo: identificar o perfil dos pacientes internados na Unidade Cardiopulmonar. Metodologia: estudo caráter descritivo retrospectivo, com corte transversal e abordagem quantitativa, realizado em um hospital de referência do Ceará. Foram analisados os dados de prontuários de janeiro a julho de 2017. Resultados: os resultados evidenciaram que a população é predominantemente do sexo masculino, idosa e procedente na maior parte da emergência, vindo também do Centro de Terapia Intensiva Pós Adulto, enfermarias, Centro Cirúrgico, Unidade Semi-intensiva e da Hemodinâmica. O tempo médio de internação foi de 14 dias. Os diagnósticos de internação mais encontrados foram pneumonia, seguida de insuficiência cardíaca congestiva, pós-operatório de troca valvar, doença pulmonar obstrutiva crônica, sepse, edema agudo pulmonar e infarto agudo do miocárdio sem supra desnivelamento do segmento ST. No período da pesquisa ocorreram mais transferências do que óbitos. O índice de óbito foi de 39,80%. Conclusão: o conhecimento desses dados é fundamental para otimizar o processo de trabalho e de cuidado, possibilitando melhor planejar ações de cuidado em saúde.