PESSOAS QUE VIVEM SÓS: QUEM SÃO ELAS NAS OITO MAIORES CAPITAIS BRASILEIRAS

Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria - ReA/UFSM

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ISSN: 19834659
Editor Chefe: Clandia Maffini Gomes
Início Publicação: 31/03/2008
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração

PESSOAS QUE VIVEM SÓS: QUEM SÃO ELAS NAS OITO MAIORES CAPITAIS BRASILEIRAS

Ano: 2011 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: Adriana Beatriz Madeira, José Augusto Giesbrecht da Silveira
Autor Correspondente: Adriana Beatriz Madeira | adri.madeira@mackenzie.br

Palavras-chave: Pessoas que moram sós, Segmentação de mercado, Características sociodemográficas, Capitais brasileiras.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Brasil apresenta uma das dez maiores taxas de participação de indivíduos que vivem sós em
relação ao total da população, sendo que eles somam cerca de 10% dos habitantes do país. Este estudo se
baseia nos microdados dos censos demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000, e objetiva apresentar a
caracterização dos grupos pelos quais se subdivide este segmento da população e descortinar tendências
gerais. Nas oito maiores capitais brasileiras, em termos populacionais, este segmento apresenta uma composição
bastante variada com relação a sexo, idade, renda, alfabetização, aposentadoria e posse de domicílio,
tanto em uma mesma cidade, ao longo do tempo, como entre cidades, em um mesmo instante de
tempo. Embora a diversidade seja a regra geral na composição do segmento, o estudo identifica e apresenta
algumas tendências amplas: o segmento cresce mais rapidamente que o aumento da população em geral;
está havendo um aumento da idade média das pessoas que o compõem (envelhecimento); há predominância
de mulheres; e em matéria de rendimentos, há maior incidência de rendas mais baixas e mais altas
que de rendas médias. É importante considerar o número de pessoas que vivem sozinhas e sua caracterização
sociodemográfica quando se abordam questões ligadas a consumo, produção de bens e serviços e seus
desdobramentos.



Resumo Inglês:

Brazil is in the global top ten in terms of the percentage of individuals who live alone in relation to the
rest of the population; they make up some 10% of the country’s total population. This study, based on micro
data from the demographic censuses of 1970, 1980, 1991, and 2000 and aims to characterize the groups into
which this segment is divided and uncover general trends. In the eight largest Brazilian capitals, this segment
ranges widely in gender, age, income, literacy, and home ownership, whether in the same city over a period
of time, or among different cities at the same instant of time. Although diversity is the general rule in the
composition of this segment, this study identifies and presents a few broad tendencies: this segment grows at
a faster pace than the increase in population in general; there is an increase in the average age of the people
composing it (aging); women predominate; and there are more low and high incomes than median incomes.
It is important to consider the number of people that live alone and their socio-demographic characterization
when addressing issues related to the consumption and production of goods and services and their ramifications.