O principal objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos das aulas de ginástica sobre os músculos flexores e extensores da coxa de 68 idosas, com idade superior a sessenta anos, pertencentes aos grupos do Creati e do Dati, dos bairros São José, Santo Antônio e Jaboticabal do municÃpio de Passo Fundo. Para tanto, observou-se o equilÃbrio muscular, visando à prevenção contra possÃveis quedas e lesões. Com o uso do dinamômetro isocinético da marca BiodexTM modelo Multi Joint System 3 Pro computadorizado, disponibilizado no Laboratório de Biomecânica da Universidade de Passo Fundo, efetivou-se a medida de força máxima dos músculos da coxa em movimento de flexão e extensão, nas velocidades angulares de 60º/s, 180º/s e 240º/s, através do pico de torque (PT). Foram demonstrados desequilÃbrios musculares de força, considerando a relação isquiotibiais/quadrÃceps (RI/Q), e analisados os resultados com a aplicação do teste “t†de Student, utilizando-se p< 0,05. Constatou-se que, nos resultados de PT, o Dati obteve média estatisticamente maior em comparação ao Creati na extensão do joelho direito e esquerdo em 180º/s e na extensão do joelho esquerdo na velocidade de 120º/s. Ambos, na RI/Q, obtiveram resultados inferiores a 60% em menores velocidades e, em velocidade de 240º/s, alcançaram o valor citado, o que evidencia o desequilÃbrio muscular. Percebeu-se a necessidade de pesquisas nesta área para melhor objetivar as aulas para idosos, pois a infraestrutura do local das atividades não constitui fator decisivo para o desenvolvimento do equilÃbrio muscular.