A Piscicultura no Marajó, Pará, Amazônia Oriental, Brasil

Boletim Técnico Científico do Cepnor

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ISSN: 1676-5664
Editor Chefe: Nuno Filipe Alves Correia de Melo
Início Publicação: 31/12/1999
Periodicidade: Anual

A Piscicultura no Marajó, Pará, Amazônia Oriental, Brasil

Ano: 2015 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: R. A. L. de Souza, A. da S. L. de Souza, F. N. L. da Silva, F. B. de Souza, T. V. Aranha, A. de S. Lopes
Autor Correspondente: R. A. L. de Souza | adersonlobao@globo.com

Palavras-chave: Amazônia, aquicultura, manejo, tambaqui

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo desta pesquisa foi caracterizar a piscicultura da mesorregião do Marajó na Amazônia
Oriental e a forma como essa atividade está organizada. O estudo foi realizado em 32 pisciculturas distribuídas nos municípios de Breves, Curralinho, Muaná, São Sebastião da Boa Vista e Soure. Os resultados desta pesquisa permitem concluir que, a piscicultura em viveiros conta com 90,6%, manejada por 65,6% de produtores com ensino fundamental incompleto e mão-de-obra familiar de 93,8%. O modelo de instalação aquícola por derivação foi de 87,5% com finalidade de 93,8% para uma produção de subsistência/comércio. O tambaqui foi à principal espécie cultivada com 62,5%. Os alevinos cultivados na região são provenientes do próprio estado correspondendo a 96,9% e a prática desses produtores é o monocultivo. A principal dificuldade relatada é a ração/assistência técnica com 37,5%. Desse modo, a piscicultura nesses municípios, se configura como uma possível alternativa para o fortalecimento da economia local.