PLANTAS MEDICINAIS, CONDIMENTARES E AROMÁTICAS E SUAS APLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO

Intellectus Revista Acadêmica Digital

Endereço:
Rod. Gov. Adhemar Pereira de Barros - Tanquinho Velho
Jaguariúna / SP
Site: http://revistaintellectus.com.br/Inicio.aspx
Telefone: (19) 3837-8500
ISSN: 16798902
Editor Chefe: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Girotti Sperandio
Início Publicação: 20/10/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

PLANTAS MEDICINAIS, CONDIMENTARES E AROMÁTICAS E SUAS APLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO

Ano: 2016 | Volume: 33 | Número: Especial
Autores: Bosqueiro Jr., R. Domingos, A.H. Capellari Jr., L
Autor Correspondente: Bosqueiro Jr., R. | resumofitoterapia@gmail.com

Palavras-chave: Plantas Medicinais, Educação, Levantamento Etnobotânico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Durante os processos de urbanização do território brasileiro muito do contato com a natureza foi perdido pela civilização humana. É sabido, devido aos estudos de Maslow (1962) que a espécie humana possui uma hierarquia de necessidades, em que as fisiológicas são as primeiras e mais essenciais. Em consonância, sabe-se que a civilização humana “evoluiu” do campo para as cidades, assim, pode-se concluir, empiricamente, que o contato com a natureza é uma das necessidades das crianças, que muitas vezes não é atendida. Além disso, dados os processos de degradação do meio ambiente, muitas espécies estão sendo perdidas, bem como o conhecimento das plantas medicinais. O presente projeto vem de encontro a essas problemáticas ao promover vivências e atividades com plantas medicinais e afins em escola pública, contribuindo para que, além desse contato com as plantas, os conhecimentos populares da fitoterapia possam ser perpetuados e as plantas preservadas. Frente a isso, na Escola Técnica Estadual “Gustavo Teixeira”, município de São Pedro, SP, estão sendo desenvolvidas junto aos alunos diversas práticas, que vão desde o levantamento das plantas potencialmente medicinais da microrregião (caracterizada por vegetação de transição entre Cerrado e Floresta Atlântica até manchas de Caatinga) ao desenvolvimento de cartilha ilustrada para transmissão do conhecimento à comunidade. Durante seis meses de atividade foram registradas 160 espécies, das quais 50 foram selecionadas para serem estudadas para a composição da cartilha e outras 50 serão selecionadas na segunda etapa de levantamento. Além disso, estão sendo realizados junto aos alunos metodologias para a utilização de plantas aromáticas na fabricação de sabonetes e aromatizadores de ambientes, bem como realização de práticas agrícolas na criação de jardins medicinais sensoriais e até o desenvolvimento de receitas à base dessas plantas, como um cupcake de jaracatiá, espécie de Floresta Atlântica cuja fruta é típica na região. Ao término, o projeto será apresentado em evento à população