O poder informal procede da estrutura informal da organização, tende a surgir de maneira natural, não possui um papel formal de liderança e hierarquia, mas é reconhecido pelo grupo. O objetivo deste estudo foi analisar o poder informal de atores organizacionais desprovidos de cargos de chefia em situações do cotidiano de trabalho. Para analisar o exercÃcio de poder informal foi escolhida uma Instituição de Ensino Superior (IES) privada da cidade de Boa Vista-RR. Com delineamento de levantamento de dados, a investigação ancorou-se na abordagem qualitativa para investigar um estudo de caso, que envolveu doze funcionárias da área de serviços gerais. A coleta de dados utilizou como recursos a observação no local de trabalho e a realização de entrevista. Foram construÃdas cinco proposições sobre as relações de poder. Dessas proposições, quatro (P1, P2, P3 e P5) foram comprovadas e uma parcialmente comprovada (P4). Os resultados revelaram que o poder é inerente ao ser humano e que é manifestado de diferentes formas: imposições, manipulações de situações diversas, trocas, barganhas, coerção, informação, recompensa, medo, horários, fardamento, entre outras.
The informal power comes from the informal structure of the organization and tends to arise naturally, it does not have a formal leadership role and hierarchy, but it is recognized by the group. The aim of this study was to analyze the informal power of workers devoid of leadership positions in situations of daily work. In order to analyze the exercise of informal power in an organizational environment, a private Higher Education Institution – in Boa Vista (RR) – was chosen. With a research design based on
data collection, this work was anchored in the qualitative approach to investigate a case study involving twelve employees in the area of general services. The data was collected using observation in the workplace and interviews. Five propositions about power relationships were built and (P1, P2, P3 and P5) were confirmed and just one was partially confirmed (P4). The results revealed that power is
inherent to human beings and is manifested in different ways: command/control, manipulation of various situations, exchanges, bargains, coercion, information, reward, fear, rigid schedules and mandatory use of uniforms, among others.