POLIFARMÁCIA: UMA REALIDADE NA CRIAÇÃO DE EQUÍDEOS DE ALTO DESEMPENHO

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ISSN: 18086136
Editor Chefe: Arthur Zanuti Franklin
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

POLIFARMÁCIA: UMA REALIDADE NA CRIAÇÃO DE EQUÍDEOS DE ALTO DESEMPENHO

Ano: 2023 | Volume: 21 | Número: 5
Autores: Maria Larissa Bitencourt Vidal, Marcos Vinícius de Souza, Alda Trivellato Lanna Neta, Marco Aurélio Prata, Carlos Leandro de Souza Mendes, Isis de Freitas Espeschit Braga, Pedro Lopes Azevedo, Heitor Emery Gomes
Autor Correspondente: Maria Larissa Bitencourt Vidal | maria.larissa@sempre.unifacig.edu.br

Palavras-chave: duplicidade terapêutica; equinos atletas; iatrogenias; medicamentos inapropriados; suplementos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A ocorrência de eventos adversos relacionados à administração de fármacos e/ou suplementos é frequente nos equídeos, o que eleva a gravidade de acordo com a complexidade do regime terapêutico. Diariamente, os equídeos de alto desempenho com quadro clínico de diversas afecções simultâneas fazem uso de muitos fármacos e/ou suplementos, o que os torna mais suscetíveis a potenciais interações. Juntamente com a participação quase que semanal desses animais em eventos equestres, surgem inúmeras patologias, o que faz deste grupo os maiores usuários de fármacos e/ou suplementos. Esta alta exigência aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que demandam intervenções contínuas e na qual os fármacos e suplementos têm um papel importante.  De fato, os riscos pertinentes à utilização inadequada de compostos químicos são maiores nesta categoria animal. Constantemente, nestes animais, observa-se a falta de qualidade da terapia farmacológica, presença de polifarmácia, uso de compostos químicos inadequados e duplicidade terapêutica, o que contribui para um maior risco de reações adversas e interações medicamentosas. Neste contexto, o Médico Veterinário, deve dar atenção especial à polifarmácia e à prescrição de fármacos e/ou suplementos potencialmente inapropriados, para que se alcance, de maneira concreta, um bem-estar ideal.